Léo Magalhães é condenado após comprar e não pagar Ferrari em Goiânia

A Justiça de Goiás determina a penhora dos rendimentos digitais e autorais do cantor Léo Magalhães para quitar dívida de compra de veículo

Redação Curta Mais
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A juíza Patrícia Machado Carrijo, da 25ª Vara Cível de Goiânia, determinou a penhora nas plataformas digitais e rendimentos autorais do cantor Léo Magalhães. A decisão, publicada na segunda-feira, 20 de novembro, refere-se a um processo movido por Edmundo Pedroso, proprietário da loja de automóveis ‘All Motors’, localizada em uma região nobre de Goiânia

A disputa judicial é referente a uma transação comercial de venda de uma Ferrari 360 Modena F1, ano/modelo 2001/2002, na cor amarela, para o cantor Leo Magalhães. Edmundo Pedroso recorda que, em 15 de outubro de 2014, a venda do veículo foi efetuada pelo valor de R$511.450,00, na qual o cantor pagou com cheques, que tinham valores diversos e datas de emissão distintas, evidenciando um planejamento de pagamento parcelado.

A formalização da transação incluiu a emissão da Nota Fiscal e a assinatura do recibo/autorização para Transferência de Propriedade de Veículo. No entanto, dos sete cheques entregues como garantia de pagamento, somente um foi compensado, deixando um saldo significativo em aberto.

Desde que o processo começou a tramitar, a justiça de Goiás entendeu que Leo Magalhães, de fato, deveria ter arcado com o pagamento dos cheques referentes ao acordo comercial e determinou o pagamento do valor solicitado. Porém, o pagamento não foi feito e os advogados de Pedroso conseguiram que a justiça determinasse busca por bens para penhora. Nada foi encontrado em nome do cantor que pudesse se tornar garantia de pagamento da dívida.

Essa realidade mudou na segunda-feira, 20, com a determinação da penhora dos rendimentos das plataformas digitais e arrecadação do Ecad do cantor. Com juros e correção monetária do valor, a juíza Patrícia Machado Carrijo determinou que os rendimentos sejam informados e retidos para pagar o montante de R$ 1.743.754,07.

Edmundo Pedroso disse a equipe de reportagem que houveram diversas tentativas de recebimento, mas que nunca era encontrado nada em nome do cantor. “Esperamos que agora essa questão seja finalmente resolvida”, finalizou.

A reportagem não conseguiu localizar os advogados do cantor Leo Magalhães para falar sobre o caso. O espaço segue aberto.